Nostalgia

Hoje sexta-feira 13, para não desvirtuar o dia foi péssimo, muitos azares, já estou como os espanhóis, “eu não acredito em bruxas mas que elas existem, existem”
Não só foi um dia que correu tudo mal, e ainda tive uma onda nostálgica, ao olhar para dois risco no bloco de papel, fez-me recordar os meus exames nacionais…

… eu acabava os exames nacionais sempre antes do tempo, apenas dava uma pequena leitura para corrigir os erros gramaticais devido à minha dislexia, tinha que colocar inúmeros “s”. Quando eu escrevo muito depressão a minha dislexia revela-se, “como” os “s”, ficando as palavras no singular e os verbos no plural.

Como eu acabava os exames cedo, passava o tempo a desenhar naquelas folhas A4 coloridas que nos eram dadas como folha de rascunho, em cada exame era uma cor diferentes. Quando tiver algum tempo tenho que ir procurar nos meus arquivos para ver como estão estes desenhos. Nessa altura eu estava na fase que eu lhe dei o nome de “Surrealismo Origami”, foi um época de transição passei dos surrealismo normal em 3D para um surrealismo em 2D, e não à melhor para demonstrar as 2D que uma folha de papel. Assim eu transformava em forma e figuras criadas por papel.

O nome surgiu no desenho e geometria descritiva, só deste exame eu desenhei varias páginas que os professores deram para me entreter. Porque não é fácil fazer um exames de 2 horas sem qualquer pausa, e eu acabei o exame em 45 minutos. eu foi mesmo muito rápido, era a disciplina que eu mais gostava e o exame era muito mais fácil que o exercícios que foram feito durante o ano lectivo. Na altura eu já não sabia como estar sentado naquelas cadeiras de madeira, doia-me tudo, e passei o tempo a desenhar.

amadores…

O titulo da noticia publicada no correio da manhã diz tudo:

Vencedor do ‘World Press Photo’ ‘pilhado’

resumidamente, o que aconteceu foi, numa festa nos Açores, utilizaram uma fotografia de Henry Agudelo para os cartazes de promoção.

e o mais caricato é a resposta do responsável pela organização:

Quem fez o cartaz foi um jovem que colaborou com a comissão organizadora de forma desinteressada. Não houve má intenção.

Ponto 1:
eu também sou jovem, mas já à muito tempo que eu sei que a utilização de imagem de outros sem a autorização é crime.

Ponto 2:
e os responsáveis pela organização, pelo que dá a entender nesta noticia, já não devem ser assim tão jovens, e não questionam qual a origem da fotografia utilizada no cartaz.

Ponto 3:
Não bastou, utilizarem uma imagem sem autorização, ainda criaram um obra derivada, na foto substituiram o ‘sombrero’ pelo desenho de um tricórnio.

Ponto 4:
Se quiserem violar as leis dos direitos de autores, pelos menos utilizem uma imagem pouco conhecida, porque utilizar imagens vencedores do World Press Photo dá demasiado nas vistas.

Nota: no ponto 4, eu não estou a incentivar as pessoas a violar os direitos de autor mas sim a incentivar a utilização do cérebro.