Estudo sobre a iliteracia financeira

As principais conclusões de um estudo sobre a iliteracia financeira dos portugueses:

  1. 64% dos portugueses apresenta um baixo conhecimento financeiro.
  2. Apenas 39% dos portugueses consegue fazer face a uma despesa inesperada de 2.000 euros.
  3. 72% dos portugueses não desenvolveu qualquer tipo de plano financeiro para a reforma.
  4. 1 em cada 4 portugueses tem dificuldades em pagar as contas e cumprir as suas obrigações financeiras.
  5. 45% dos portugueses nunca investiu. Apenas 38% já considerou fazê-lo.

São 5 pontos muito esclarecedores da falta de literacia financeira dos portugueses, isto explica muito o porquê de não compreenderem o #Bitcoin. 

Mesmo os jovens que estão mais aberto ao mundo cripto, preferem mais o cripto do que #Bitcoin. Os jovens não olham para isto como uma poupança mas sim uma maneira fácil de enriquecimento, um gambling.

Analisado bem, é fácil de compreender o porquê dos portugueses não entenderem o Bitcoin. O Bitcoin tem o objetivo de ser uma solução para o problema da moeda fiduciária. O baixo conhecimento dos portugueses não lhes permite identificar a existência desse problema, logo não procuram uma solução. As pessoas só procuram uma solução quando identificam um problema.

Se o mais básico, os portugueses não conseguem decifrar, dificilmente vão compreender a complexidade extrema na qual foi construído o atual sistema financeiro.

O atual sistema de pensões está a colapsar, os estudos de hoje indicam que em 2050 a taxa de substituição será inferior a 40%. Com um mundo a entrar numa espiral  da morte de dívida soberana, as moedas vão ser fortemente desvalorizadas, vamos viver um longo período de inflação alta, que irá destruir os fundos de pensões, que resultará numa taxa de substituição muito mais baixa, do que o estudo indica.

Com tudo isto, como é possível que 72% dos portugueses não têm qualquer plano para a reforma. 

Se 60% dos portugueses não têm 2000€ para uma despesa inesperada, como podem investir? Os portugueses necessitam de ser mais poupados e ter uma preferência temporal mais baixa.

O estudo: https://www.doutorfinancas.pt/estudobemestarfinanceiro/