Nos últimos tempos, os covenants têm sido apontado como a solução para a escalabilidade do Bitcoin. De uma simplificada, os covenants (convênios) são smartcontracts que colocam certas restrições futuras na utilização daquelas moedas, ou seja, quem recebe não pode utilizar para qualquer fim, terá algumas restrições de uso, pré determinadas.
Continuar a ler “Covenants e Vaults”O Pensamento de Saylor
Uma excelente entrevista de Natalie Brunell a Michael Saylor, aconselho a sua visualização.
Sem dúvida alguma, Saylor é muito inteligente, mas algo que sempre me inquietou ou gerou muitas dúvidas, é o seu ponto de vista sobre o Bitcoin como meio de troca(MoE). O seu pensamento (como MoE) sempre foi muito abstrato, evitava falar do assunto, era quase um tabu. Eu acreditava que essa atitude era devido a ter receio das autoridades dos EUA.
Continuar a ler “O Pensamento de Saylor”Plano de emergência
Uma interessante discussão que aconteceu na conferência de Bitcoin nos Países Baixos deste ano. Não é algo técnico sobre bitcoin, mas sim, mais sobre economia e política monetária, mas aconselho muito a sua visualização.
Logo no início, Willem Middelkoop defende uma tese muito interessante, os bancos centrais mantém ouro como um plano de emergência, como uma medida extrema para evitar um cenário de hiperinflação, poderiam restabelecer o padrão ouro para salvar as economias.
Continuar a ler “Plano de emergência”Dilema das moedas do Satoshi
Na próxima década a comunidade bitcoiners vai estar perante um dilema, o que fazer com as moedas do Satoshi?
Bitcoins do Satoshi
Não é possível determinar o número exato de quantos bitcoins terá o Satoshi, já foram efectuados diversos estudos, apesar de discrepâncias nos resultados, estima-se entre os 900 mil a 1.1 milhões de moedas.
A Arkham identificou apenas 3 endereços (P2PKH) pertencentes ao Satoshi, não esquecendo que no início não existiam endereços, os bitcoins eram enviados diretamente para a pubkey (chave pública, P2PK).

Este gráfico apenas contabiliza os bitcoins em endereços. Mesmo após o desaparecimento de Satoshi, a comunidade continua a enviar moedas para os seus endereços.
Continuar a ler “Dilema das moedas do Satoshi”Privacidade, transparência e adoção
As eleições nos países democráticos, são uma espécie de um concurso de popularidade, vence o mais popular. Os governos, como querem vencer as próximas eleições, tendem a tomar medidas com execução curtas, que apresente resultados num curto espaço de tempo. Os governos deixaram de fazer reformas estruturais, que teriam bons resultados daqui a 10 a 20 anos, pensam apenas a curto prazo, com uma alta preferência temporal e que sejam populares. Os incentivos estão completamente desalinhados.
Isto coloca os partidos políticos, um pouco refém da opinião pública, dificilmente fazem algo contra a opinião da maioria dos cidadãos. Se executar medidas muito impopulares, existe uma forte probabilidade de perder a próxima eleição.
Assim os governos só aprovam propostas que tenham uma “aprovação” parcial da população, poderá não existir uma maioria, mas uma parte terá que compreender essa proposta.
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