Bomba Relógio II

Como prometido no post sobre a dívida portuguesa, eu vou dar o meu ponto de vista, porque sou contra a reestruturação da dívida portuguesa, é aconselhável a sua leitura para um melhor entendimento.

“Group of 20 (G20) nations have some disagreements over restructuring debt for distressed economies, the chief of the International Monetary Fund (IMF) said on Saturday”  in Reuters

Com uma reestruturação da dívida irá provocar perdas significativas a quem está exposto à respetiva dívida.

Quem está exposto à Dívida?

  • 43% Banco de Portugal
  • 22% Residentes em Portugal
  • 8% Banco Central Europeu
  • 26% Não Residentes
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Bomba Relógio

A dívida pública é uma bomba relógio, ela vai arrebentar, só não sabemos quando vai acontecer.

Vamos recordar uma mítica frase da política portuguesa:

“”Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei”, disse o ex-primeiro-ministro (José Sócrates) numa conferência em Paris com colegas universitários da Sciences Po, onde estuda Ciência Política.”  in Jornal de Negócios

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Ethereum e afins

Eu já escrevi este artigo (parte significativa) há um mês, já o li e reli uma dezena de vezes, terminando sempre com a mesma dúvida: Publico ou não?

A ideia é tão díspar da realidade, existe uma forte probabilidade de não acontecer. A sensação ao ler isto é semelhante (na devida proporção) quando eu li o livro 1984, há mais ou menos 20 anos, a distopia era demasiado má. O mais curioso, passado 20 anos, a distopia do livro está cada vez mais real.

Eu prefiro errar redondamente ao publicar isto, do que me autocensurar.

Quando eu digo que reli uma dezena de vezes não significa que não acredite nisto, esta é a minha convicção. Qualquer coisa que eu escrevo é obrigatório reler várias vezes devido à minha forte dislexia. E cada vez que leio encontro novos erros, especialmente falta de palavras. É algo inexplicável a quantidade de palavras que eu “como” ao escrever. Depois eu consigo ler o texto e não encontro as falhas, por vezes “leio” as palavras como lá estivesse mas não estão. Eu reli umas 10 vezes e de certeza ainda tem erros. A minha escrita (tanto à mão, como no pc) não consegue acompanhar a velocidade do pensamento, existe uma enorme descoordenação entre os dois.

Este artigo é apenas a minha opinião, isto não é um aconselhamento de investimento, é apenas a minha ideia, a minha convicção, pelo qual eu me guio. Depois do disclaimer, vamos ao artigo…

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